quinta-feira, 7 de abril de 2011

ISLAMISMO


Islamismo O Islamismo foi fundado por Maomé, que nasceu em Meca (Arábia Saudita), no ano de 570 d.C. Segundo a tradição muçulmana, Maomé recebeu os fundamentos do Islã diretamente do arcanjo Gabriel, enviado por Deus para instruir o Profeta acerca de diversos preceitos religiosos, dogmáticos e morais. Estes se acham reunidos num livro sagrado, o Corão. Reza a tradição islâmica que "Alá é o único Deus e Maomé é seu Profeta". Apesar de sua origem ser explicada pela tese da revelação divina, o Islamismo agrupa e sintetiza elementos de diversas crenças. O uso da circuncisão, por exemplo, é herdado do Judaísmo, de onde provavelmente deriva também seu princípio monoteísta. A idéia de um Juízo Final é de caráter judaico-cristão. Ao mesmo tempo, o Islamismo admite o culto aos santos e a crença em espíritos, os djinn, que podem ser bons ou maus e que são originários de sistemas de crença mais primitivos. Além de ser uma religião, o Islã (que, ao pé da letra, significa "submissão à vontade de Deus") é também um sistema moral e político. Baseia-se na adoração de um único Deus, chamado de Alá, e ensina que, após a morte, os justos serão recompensados com a vida eterna no Paraíso. Os maus, por sua vez, serão condenados a padecer no fogo do Inferno. Ao mesmo tempo, o Corão afirma que o destino de cada homem é previamente traçado por Alá: "Estava escrito" é uma máxima que explica bem o imaginário islâmico. O muçulmano (como é designado o fiel do Islã) é obrigado a orar cinco vezes por dia, ajoelhado num tapete e voltado para Meca. Ele é proibido de cultuar imagens, pois isso é considerado como pecado de idolatria. E, pelo menos uma vez na vida, deve fazer uma peregrinação até Meca. Não há uma hierarquia dentro da tradição islâmica, com sacerdotes, bispos etc. As preces públicas são de responsabilidade de um dirigente, denominado imã, e os teólogos eruditos são chamados de Ulemás. Os templos muçulmanos são denominados mesquitas, e em seu interior somente os homens são admitidos. Essa tradição demonstra bem a postura islâmica com relação à mulher, que é conservada em posição inferior. Em países onde o Estado não proíbe a prática da poligamia, o muçulmano pode ter até quatro esposas, pois esse costume é permitido pelo Corão.

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